Inteligências Artificias e algumas de suas questões.

As Inteligência Artificias (IAs) estão cada vez mais presentes na realidade atual, com apenas alguns cliques, é possível que qualquer pessoa com acesso a internet  gere textos e imagens através desse mecanismos. Entre as discussões que podem ser suscitadas em razão desse panorama, tem-se a dependência cada vez maior dos seres humanos em relação a esses dispositivos, aspecto esse levantado tanto pelo texto "Animação Cultural" quanto pelo documentário o "Dilema das Redes". No documentário, a inversão da relação homem-objeto levantada pelo texto é demonstrada na prática quando os próprios desenvolvedores dos algoritmos das redes relatam se verem caindo em suas próprias "armadilhas", evidenciando como os seres humanos são passíveis de serem controlados por esses aparatos. Ao trazer a questão das IAs capazes de gerar textos e imagens a partir de alguns comandos, percebe-se que esse cenário se intensifica ainda mais, uma vez que muitas pessoas podem se utilizar desses instrumentos  para se eximir da tarefa de escrever os próprios textos ou criar as próprias imagens. Esse ponto dá margem para outra questão:  Seria a inteligência artificial de alguma forma semelhante a inteligência humana? Nas discussões feitas em sala de aula acerca das imagens geradas por inteligência artificial, ficou evidente que o tipo de foto gerada por essa se difere muito das capturadas por pessoas, as formas geradas são frequentemente desproporcionais e pouco verossímeis de uma perspectiva anatômica e arquitetônica. Assim como foi mencionado no texto "A falsa promessa do ChatGTP" - de Noam Chomsky, Ian Roberts e Jeffrey Waltumull -  as IAs mais famosas operam a partir de uma lógica bem diferente do cérebro humano, o ChatGTP, por exemplo, a partir de sua base de dados elabora informações com base em algoritmos e probabilidade, o que possibilita tanto a disseminação de informações falsas, como também abre margem para plágio. Além disso, como foi abordado tanto pelo texto quanto pelas discussões em sala de aula, a dita "imparcialidade" das IAs é altamente questionável, uma vez que os textos e figuras formuladas por elas constantemente reforçam preconceitos e estruturas de opressão.